No terceiro dia de visitas a universidades neozelandesas, nesta quarta-feira (18), a Missão Internacional 2025 da Associação de Reitoras e Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), deu prosseguimento à agenda na Massey University, agora no campus de Palmerston North. A delegação brasileira conta com 36 pessoas, incluindo reitores, vice-reitores, pró-reitores e assessores de internacionalização. A iniciativa integra o calendário anual da Abruem, que contempla a realização de missões internacionais, com o objetivo de discutir possibilidades de cooperação técnico-científica, desenvolvimento conjunto de pesquisas em áreas estratégicas e estabelecimento de intercâmbio docente e acadêmico.
A visita à Massey University teve início na terça-feira, no campus de Wellington. Nesta quarta-feira, no campus de Palmerston, os brasileiros foram recepcionados pela diretora para Relações Internacionais e Engajamento Global, Ann Wu-Ross. A reunião foi conduzida pela diretora de Estratégia e Planejamento, Rossana Couto. O vice-reitor e diretor da Faculdade de Humanidades e Ciências Sociais, Kerry Taylor, fez a apresentação da instituição neozelandesa, que se coloca entre as principais instituições de ensino superior da Nova Zelândia, com foco na pesquisa aplicada, ofertando uma vasta gama de programas de graduação e pós-graduação, com destaque para as ciências agrárias, medicina veterinária, aviação, design, negócios e saúde.
Kerry Taylor focou sua apresentação na perspectiva do estabelecimento de cooperações futuras com as universidades filiadas à Abruem, destacando o relacionamento já consolidado da Massey University com instituições latino-americanas. De acordo com o dirigente neozelandês, a Massey oferece inúmeras oportunidades de intercâmbio e mobilidade acadêmica para estudantes estrangeiros, assim como possibilita que seus alunos vivenciem experiências no exterior. No cenário da pesquisa, mantém uma posição de destaque em rankings internacionais, figurando entre as melhores do mundo em áreas específicas, com o compromisso em gerar conhecimento e contribuir para a solução de problemas globais e locais.
O presidente da Câmara de Internacionalização e Mobilidade Acadêmica da Abruem, reitor Fábio Antônio Néia Martini, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), fez a apresentação da missão brasileira, pontuando o objetivo de identificar oportunidades para parcerias institucionais e possibilitar a assinatura de acordos voltados à mobilidade acadêmica e técnica, além de promover a troca de experiências e conhecimentos. A medalha da Abruem alusiva à missão foi entregue a Kerry Taylor pelo reitor Marco Aurélio Ferreira, do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino – UNIFAE, de São João da Boa Vista (SP) e pela assessora de Intercâmbio e Cooperação Institucional da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Lígia de Barros Freitas.
Na continuidade da visita, a comitiva da Abruem ainda conheceu centros de excelência da Massey University. Entre eles o FoodPilot, que desenvolve pesquisas na área de transformação de alimentos. Com vários laboratórios e equipamentos de última geração, o centro fornece soluções personalizadas, desde o conceito inicial até testes em escala piloto e serviços de consultoria, focando em formulação, desenvolvimento de processos e características do produto. A apresentação foi conduzida pelo pesquisador Branach Ward.
A missão da Abruem permanece na Nova Zelândia até 27 de junho. Nesta quinta-feira (19), a comitiva visita a University of Otago (19). Na segunda-feira (23), conhecerá a University of Canterbury (23); depois a Lincoln University (24), University of Waikato (25), University of Auckland (26) e Auckland University of Technology (27). A Missão Internacional 2025 da Abruem, conta com o apoio da Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, da Embaixada do Brasil em Wellington e da entidade Universities New Zealand, que representa o sistema universitário do país.
Mais sobre a Massey University
Fundada em 1927, a Massey University começou como uma escola de agricultura e evoluiu para uma universidade moderna e inovadora. Ao longo dos anos, expandiu seus campi e programas, consolidando-se como uma das principais instituições do país, com forte reputação internacional. Sua trajetória é marcada por avanços acadêmicos e parcerias globais que reforçam sua posição de destaque. Além de Wellington e Palmerston, a instituição possui campus em Auckland.
A universidade oferece mais de 200 cursos de graduação e pós-graduação, incluindo áreas como Negócios, Engenharia, Saúde, Artes, Ciências e Tecnologia. Entre os cursos mais destacados estão Administração, Engenharia, Enfermagem, Comunicação e Agricultura, refletindo sua tradição em ciências aplicadas e inovação. As principais áreas de pesquisa incluem Agricultura, Saúde, Tecnologia, Sustentabilidade e Educação.
A instituição é reconhecida por sua forte produção científica e inovação, figurando entre as melhores da Nova Zelândia em rankings internacionais. Destaca-se por sua contribuição para soluções sustentáveis, saúde pública e tecnologia, além de manter parcerias com empresas e organizações globais.