
Reuniões e encontros marcaram o início da Missão Internacional 2025 da Associação Brasileira de Reitores e Reitoras das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) à Nova Zelândia. Até 27 de junho, a delegação composta por 36 representantes das instituições afiliadas (reitoras, reitores, pró-reitores e assessores de internacionalização) vai cumprir uma agenda de visitas a oito universidades neozelandesas, como parte da missão anual realizada pela Abruem. O propósito é conhecer novas realidades educacionais, discutir possibilidades de cooperações internacionais e apoiar o desenvolvimento de pesquisas bilaterais em áreas estratégicas.
A delegação brasileira desembarcou na capital Wellington no domingo (15). Em reunião no Mercure Wellington Abel Tasman Hotel, os membros da comitiva tiveram a primeira reunião, onde foram expostos detalhes da agenda de visitas às instituições neozelandesas. A missão tem a coordenação do reitor Fábio Antônio Néia Martini, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), presidente da Câmara de Internacionalização e Mobilidade da Abruem. A iniciativa conta com o apoio da Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, da Embaixada do Brasil em Wellington e da entidade Universities New Zealand (UNZ), que representa o sistema universitário neozelandês.
Na segunda-feira (16), no período da manhã, a comitiva da Abruem foi recepcionada na Embaixada do Brasil, pelo chefe adjunto do órgão, Luiz Fellipe Flores Schmidt, que fez uma explanação sobre as relações governamentais com a Nova Zelândia e as oportunidades de parceria e intercâmbio científico e tecnológico entre as instituições dos dois países. Em seguida, ocorreu a assinatura de um acordo entre a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI) e a Universities Nez Zealand, resultado de contatos anteriores entre o governo paranaense e a entidade neozelandesa.
A agenda na Embaixada do Brasil teve prosseguimento no período vespertino, com a presença de autoridades governamentais e dirigentes de instituições da Nova Zelândia. A comitiva da Abruem foi recepcionada pela vice-diretora executiva de Financiamento e Pesquisa da UNZ, Bronwen Kelly. Entre os neozelandeses, destacam-se as participações de Sahinde Pala, da Education New Zealand (ENZ), Isabel Ross, Sharon-May McCrostie e Wendy Hart, do Ministry of Education (MoE); Ali Segura e Trish Ranstead, do Ministry for Primary Industries (MPI); e Neihana Waitai, do Ministry of Business, Innovation & Employmen (MBIE).
Na apresentação da UNZ, Bronwen Kelly observou que as principais ações da entidade incluem a defesa dos interesses universitários junto ao governo e à comunidade; a promoção da qualidade do ensino superior; a gestão de bolsas de estudo e a divulgação de informações relevantes sobre o setor universitário. Em relação ao intercâmbio, a UNZ trabalha ativamente para impulsionar oportunidades de educação internacional, atraindo estudantes estrangeiros para a Nova Zelândia e facilitando a mobilidade de estudantes neozelandeses para estudar no exterior. Além disso, fomenta colaborações e parcerias de pesquisa internacionais com governos e outras instituições de ensino, contribuindo para o desenvolvimento de redes globais e para o posicionamento da Nova Zelândia como um centro de excelência educacional.
Na sequência, o coordenador da missão brasileira, reitor Fábio Neia Martini, exibiu o vídeo de apresentação da Abruem, destacando seu papel na promoção das universidades estaduais e municipais brasileiras. Criada em 1991, é uma das mais importantes entidades representativas do ensino superior brasileiro e da América Latina, atuando diretamente em 20 estados do Brasil e no Distrito Federal, por meio de 46 universidades associadas. No campo da internacionalização, promove anualmente diversas ações que envolvem missões ao exterior, acordos de cooperação e encontros diplomáticos. A visita à Nova Zelândia é a 18ª missão internacional promovida pela Abruem, desde 2006.
O roteiro de visitas às universidades neozelandesas inicia nesta terça-feira (17), pela Victoria University, passando na sequência pela Massey University (17/18), University of Otago (19), University of Canterbury (23), Lincoln University (24), University of Waikato (25), University of Auckland (26) e Auckland University of Technology (27). Entre os focos das agendas estão a internacionalização do ensino, o fortalecimento da ciência e da tecnologia, e a criação de mecanismos para o intercâmbio de estudantes e docentes entre as instituições participantes.
Assessoria de Comunicação/Abruem