O presidente da Associação Brasileiras dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Haroldo Reimer, participou na manhã da última terça-feira, 9, de reunião do Grupo de Trabalho (GT-IES) da Câmara dos Deputados, em Brasília, destinado a avaliar desafios e propor agenda para as Instituições de Ensino Superior Públicas para o quadriênio 2019-2022.
Entre as autoridades presentes na reunião, estavam o coordenador do GT e ex-reitor da Universidade Federal Fluminense, Roberto Salles, e o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Paulo Barone.
Em sua fala, Paulo Barone destacou que um dos desafios hoje enfrentados pelas universidades são os diversos tipos de despesas, com as quais devem lidar, que não dizem respeito, especificamente, ao Ensino Superior, sua atividade fim. “Ao invés de termos um conjunto de parâmetros que permitam um controle dos gastos de forma mais eficaz, temos um sistema que é muito engessado”, afirmou. Para ele, as universidades deveriam ter um modelo de autonomia, combinado com um modelo claríssimo de aferição e responsabilização por metas de gestão e por certos padrões importantes.
O presidente da Abruem começou sua fala apresentando a Associação e os perfis das instituições vinculadas a ela. “Dentro do cenário geral da população universitária, as universidades vinculadas à Abruem respondem por 700 mil estudantes. Mais ou menos 40% dos programas de pós-graduação estão em universidades estaduais. Além disso, possuem uma característica de locação interiorizada”.
Haroldo Reimer discorreu sobre políticas de permanência na Universidade e sobre a enorme demanda brasileira por formação de professores. Ele também destacou algumas demandas das instituições de ensino superior estaduais, como financiamento, repasses pela adesão ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e assistência estudantil.
Assessoria de Comunicação da Abruem